Essa musica frequentava

a minha cabeça

há alguns dias.

A sonoridade simples

surgia espontaneamente

e fluía

embalando minhas ideias.

Nessa manhã de inverno,

resolvi gravar, em voz e violão.

Ouvi e achei gostosa.

Deu vontade de criar imagens.

 

Trouxe as orquídeas

da sala de jantar

pro cantinho em frente à janela,

por onde entrava o sol.

Coloquei a música

recém gravada

pra tocar

e fiz o vídeo

pra sentir as imagens

se desenvolvendo

conforme a evolução do som.

​

Depois, fotografei.

 

Na maior parte das imagens,

as flores viraram

menções de formas botânicas

em construções quase abstratas.

O foco deslocado dos planos

criou auras brandas em cor-de-rosa

que sugerem a atmosfera

de calma,

relaxamento

e fantasia. 

​